O privilégio de ser perseguido por amor a Cristo
Por Portas Abertas
Todos os dias, um estudante britânico chamado Alessandro Ford tinha de interromper sua caminhada até a universidade Kim Il-sung para se curvar diante da estátua do líder norte-coreano Kim Jong-il. Ele foi o primeiro estudante do Ocidente a estudar em uma universidade em Pyongyang, capital da Coreia do Norte. Em seu depoimento dado ao site de notícias internacional BBC, Alessandro contou sobre o isolamento das pessoas que vivem no país. Ao questionar seus colegas sobre os campos de trabalhos forçados, por exemplo, a resposta que recebeu foi de que eram “campos de reeducação, para quem não entende os pensamentos políticos do grande líder, para pessoas que precisam ser instruídas”.
Desde a infância, os norte-coreanos são ensinados a viver uma ilusão. Ao serem instruídos a adorar os líderes e se adaptarem ao estilo de vida norte-coreano, a grande maioria deles não tem oportunidade de conhecer outra verdade, a não ser a que é divulgada pelas autoridades do país mais fechado do mundo.
É bem provável que as histórias que você já tenha ouvido a respeito da Coreia do Norte não sejam nada romantizadas. Elas falam da fome, da pobreza e da intolerância presentes no país, além das prisões e campos de trabalhos forçados, muito parecidos com o campo de concentração de Auschwitz, na Polônia, durante a Segunda Guerra Mundial.
Portas Abertas estima que existam, entre os mais de 300 mil cristãos norte-coreanos, pelo menos 50 mil em campos de trabalhos forçados, sendo que todos foram presos por causa da promessa que fizeram de serem fiéis a Jesus Cristo. Ali, eles são reeducados segundo a ideologia dominante da família Kim. Nesses lugares, além da fome e do trabalho extremo a que são submetidos, eles também são proibidos de olhar para cima, já que o nosso “Pai está nos céus”.
Essa é uma realidade que não mostrou sinais de mudança. A Coreia do Norte está no topo da Lista Mundial da Perseguição desde 2002 e não há indícios que essa liderança esteja ameaçada. Em meio a tanta perseguição e opressão, cristãos norte-coreanos precisam de uma fonte de vida e refrigério. E isso é possível por meio do estudo da palavra de Deus, que os fortalece e encoraja.
DIP – Domingo da Igreja Perseguida
No próximo domingo, 16 de junho, mais de 10 mil igrejas no Brasil todo estarão em oração pela Igreja Perseguida na Coreia do Norte. Para saber mais sobre esse movimento de oração, clique aqui.
Para saber mais sobre a Coreia do Norte e sobre o DIP, assista aos vídeos:
» Fiel até a morte
» A repressão na Coreia do Norte
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