A Copa do Mundo e a Igreja: há algo a aprender?

O mundo inteiro está com os olhos voltados para o mundial de futebol da FIFA que acontece na Rússia. Segundo estatísticas da organização, pelo menos 4 bilhões de pessoas assistem à competição, maravilhadas com o esporte de origem britânica. É realmente um espetáculo onde são revelados novos personagens, que dividem os holofotes com os já famosos craques da bola.

Pela primeira vez em um mundial uma inovação tecnológica tem provocado reações as mais diversas entre os apaixonados torcedores. É o chamado árbitro de vídeo (VAR). Uma criação que tem por finalidade auxiliar os árbitros de campo na marcação de determinadas ocorrências que, por vezes, são difíceis de serem percebidas pelos limitados olhos humanos durante as partidas, em especial faltas, pênaltis, agressões e gols. A intenção, por trás de tudo isso, é a de minimizar a possibilidade de erros de arbitragem e garantir a todos a possibilidade de um resultado final mais justo. Com essa medida, gols, penalidades, faltas e outros incidentes que foram marcados ou não em outras Copas, assegurando às equipes vitórias ou derrotas injustas, tendem a não se repetir.

Isso nos faz lembrar a escritura paulina falando a respeito do cristão como um atleta, que tem que competir e chegar ao prêmio, mas tem que fazê-lo segundo as regras estabelecidas.

Não basta ganhar, fazer o gol, chegar à meta. Isso só tem valor se estiver dentro da lei (escritura sagrada).

Quando olhamos para a grande arena onde temos travado lutas intensas para a pregação do evangelho e expansão do Reino de Deus, percebemos que há muita gente “alcançando vitórias” e “fazendo gols”, mas, lamentavelmente, ao submeter esses feitos à análise do VAR espiritual e bíblico, fica evidenciado que eles são completamente nulos.

Na “copa espiritual” em que todo cristão está envolvido não basta simplesmente alcançar a vitória, mas elas têm que estar de acordo com as regras estabelecidas pelo próprio Deus. Há pessoas querendo fazer a obra de Deus de qualquer jeito, ganhando de qualquer maneira e a todo custo. Mas não há como enganar o “VAR Divino”…

Pr. Van Dyck Oliveira

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